Clorofluorcabonetos (CFC’s): O que são e quais são seus impactos no meio ambiente

Na indústria, existem muitos componentes, elementos e substâncias que são imprescindíveis para a atividade industrial.

O que queremos dizer com isso é que não basta apenas comprar uma máquina de última geração, cujas funções são totalmente automatizadas, e esperar que ela aja sozinha, sem qualquer auxílio ou recurso disponível.

E quem convive no dia a dia de uma indústria sabe muito bem o que eu estou falando. São vários os itens que atuam diretamente ou indiretamente no processo.

Itens que vão desde a matéria prima até o fluido refrigerante que vai ser aplicado em uma câmara fria, por exemplo.

E por falar em fluido refrigerante, hoje estamos bastante habituados ao uso de amônia. Uma substância que apesar de oferecer alguns riscos, é extremamente eficiente e possui potencial nocivo igual a zero, no que se refere aos danos causados no meio ambiente.

A amônia foi uma das soluções encontradas para substituir os clorofluorcarbonetos, comumente chamados de CFC. Substâncias sintéticas que, de modo geral, possuem uma altíssima eficiência, se comparados com as outras substâncias utilizadas no processo de refrigeração.

Porém, essa eficiência não foi o suficiente para mantê-los no mercado. Aliás, devemos frisar que o seu uso foi “banido”, se assim podemos dizer, e o que motivou esse banimento foi uma questão ambiental.

Ficou curioso para saber mais? É só nos acompanhar nesta leitura para descobrir o que é um clorofluorcarboneto e porque eles perderam espaço para substância menos eficientes.

A Indústria e o Meio Ambiente

Da revolução industrial até os dias de hoje, muita coisa mudou no mundo e na indústria. Os ideais são diferentes, as preocupações são diferentes e o jeito de produzir é absolutamente diferente também.

A não muito tempo, por exemplo, acidentes envolvendo o uso de vapor em alta pressão eram muito mais comuns do que atualmente.

Nos dias de hoje, as medidas de precaução somadas com equipamentos mais modernos e mais seguros, reduziram de maneira bastante drástica os acidentes que envolviam o uso desse elemento.

Outra preocupação que cresceu bastante, de uns tempos pra cá, foi quanto a questão ambiental. E não é pra menos.

Afinal de contas, alguma coisa precisava ser feita para conter a escalada no uso de recursos naturais. Escalada que não só provocou um grande desmatamento mas, também, gerou danos significativos na atmosfera do nosso planeta.

Acontece que a emissão de gases, na proporção e velocidade com a que estava sendo feita, contribuiu para a intensificação do efeito estufa.

Trata-se de um fenômeno natural ocasionado pela concentração de gases na atmosfera, os quais formam uma camada que permite a passagem dos raios solares e a absorção de calor.

À medida que esses gases passaram a aumentar em proporção, gerou-se um desequilíbrio climático e que tem provocado mudanças irreversíveis no planeta. Como o aumento de temperatura, por exemplo.

E como se essa escalada já não fosse o suficiente, certos produtos, de origem química, aceleram ainda mais o problema. Sendo que, dentre todos eles, podemos destacar os CFCs.

É sobre ele que vamos falar de maneira mais aprofundada logo a seguir.

O que é um CFC

Os clorofluorcarbonetos, CFC, são substâncias químicas sintéticas que são produzidas a partir das substâncias sugeridas pelo próprio nome. Ou seja, o cloro, o flúor e o carbono.

São elementos gasosos e que foram amplamente utilizados durante o último século.

Suas aplicações iam desde desodorantes aerossóis, onde ele agia para que o líquido contido na embalagem pudesse ser expelido com bastante pressão, até na refrigeração, agindo como fluído refrigerante, absorvendo o calor do ambiente.

Por ser um gás que não possui efeito tóxico, ele foi tido como uma excelente alternativa para substituir o NH3, comumente conhecido como amônia.

E se você já trabalhou com refrigeração industrial e comercial, ou, pelo menos, acompanha com afinco os noticiários, provavelmente já ouviu falar de algum acidente envolvendo amônia.

Acontece que essa é uma substância bastante tóxica, sendo capaz de provocar a morte de uma pessoa, dependendo do nível de contato que ocorrer.

Porém, o que tinha tudo para ser uma excelente alternativa acabou se transformando em um grande problema.

Acontece que os CFCs, quando entram em contato com a atmosfera, têm uma alta capacidade de dispersão. E, com bastante facilidade, eles atingem a camada ozônio,  transformando-a em oxigênio.

E não, essa ação não é nada positiva. Acontece que o ozônio age como uma importante barreira de proteção, evitando que os raios solares, com o potencial nocivo para nós, seres humanos, cheguem até nós.

Além disso, essa ação intensifica e muito o efeito estufa e o aquecimento global.

É por esses e outros motivos que 46 países assinaram o Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a Camada de Ozônio, banindo o uso de CFCs.

Uso seguro de amônia

Sabe aquele tipo de decisão que você precisa dar dois passos para trás para alcançar um objetivo muito maior no futuro? É mais ou menos assim que podemos enxergar a proibição no uso dos CFCs.

O fato é que o uso dos clorofluorcarbonetos é coisa do passado. Mas, para a amônia reassumir o posto de importante fluido refrigerante, algo precisava mudar.

E o fruto dessa preocupação gerou equipamentos e componentes mais modernos, eficientes e extremamente mais seguros.

Aqui no nosso site, por exemplo, você pode encontrar uma série de produtos especialmente modelados para que as suas operações, envolvendo amônia, sejam eficientes e seguras.

Conheça algumas dessas soluções:

E, em caso de dúvida, é só deixar o seu comentário aqui embaixo ou acessar a aba contato e descrever o que você precisa que a nossa equipe vai te ajudar a solucionar o seu problema.

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