À medida que crescem as preocupações com as mudanças climáticas, tornam-se mais intensas as políticas voltadas à redução da emissão de carbono para minimizar o impacto ambiental.
As indústrias, neste contexto, devem utilizar recursos rumo à jornada da sustentabilidade, onde são destacados os dispositivos chamados “drives” para esta função.
Desta forma, devido à capacidade dos drives de realizar um papel significativo na eficiência energética, na redução de desperdício e na otimização de processos industriais, estes dispositivos impactam diretamente na redução da pegada de carbono.
Portanto, este texto explora os drives como uma tecnologia que não só melhora a performance dos sistemas industriais, como também agrega significativamente para um futuro mais sustentável e mais verde.
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O que é a pegada de carbono
Para entender o contexto deste artigo, é preciso explorar os seus conceitos, incluindo o que diz respeito à pegada de carbono.
Como se sabe, essas emissões resultam de processos como a queima de combustíveis fósseis, produção industrial e transporte.
A pegada de carbono, neste contexto, nada mais é que a medida total das emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa geradas direta ou indiretamente por uma atividade, organização, produto ou indivíduo.
Desta forma, quanto menor a pegada de carbono, menor é o impacto sobre o aquecimento global.
O que são drives
Primeiramente, é preciso entender que o nome “drive” não é um nome direcionado apenas a um dispositivo. Contudo, destacamos dois, os quais são o inversor de frequência e o soft starter.
Afinal, estes são os drives principais utilizados na indústria quando o assunto é sustentabilidade.
Portanto, nada mais justo do que conhecê-los separadamente, antes de entendermos como esses dois drives podem levar a sua empresa à sustentabilidade.
Inversores de frequência
O inversor de frequência, conhecido também como VFD (Variable Frequency Drive), é um tipo de drive que se destaca quando o tema é variedade de aplicações industriais, capacidade de melhora na eficiência energética e redução de custos operacionais.
Isto se deve ao fato do dispositivo em questão ter a capacidade de variar a frequência da corrente elétrica que alimenta o motor.
Por meio desta função, o motor pode operar com uma velocidade ajustável e coerente com a carga necessária para ser processada.
Além disso, o inversor de frequência pode oferecer recursos avançados, como partida suave, controle de torque, proteção contra sobrecargas, entre outros.
Esses recursos podem ser resultantes de tecnologias avançadas ou de tipos de inversores, visto que o mercado oferece os tipos de inversor escalar e vetorial.
Agora, vamos discorrer um pouco sobre ambos, sem muita complexidade. Contudo, você pode saber mais sobre este conteúdo clicando aqui e tendo acesso ao nosso conteúdo completo sobre VFD.
Inversor escalar
O inversor de frequência escalar é característico por ter uma relação de frequência e tensão linear.
Embora seja mais simples e econômico se comparado com o inversor vetorial, este dispositivo desempenha um papel importante em processos que não exigem controle de torque.
Inversor vetorial
Já o inverso de frequência vetorial é conhecido por utilizar algoritmos avançados de controle para ajustar a corrente fornecida ao motor, de modo que a relação entre a frequência e tensão não seja linear.
Assim, tem-se um sistema otimizado do ponto de vista de torque e velocidade, o que atende uma ampla gama de condições de operação personalizadas.
Por este motivo, o inversor vetorial é, comumente, cogitado para aplicações que exigem alta precisão, como em máquinas de precisão e sistemas de automação complexos.
Soft starter
O soft starter, por sua vez, é um drive que facilita a partida suave de motores elétricos ao limitar a corrente de partida e reduzir o torque inicial.
Esta função é muito importante, em especial, para aplicações onde a partida brusca de um motor pode causar danos mecânicos ou sobrecarga elétrica.
Drives e o seu impacto na redução da pegada de carbono
Por meio da diferença entre os inversores de frequência vetorial e escalar e através da análise de funcionamento de soft starters, é possível concluir que os drives desempenham um papel significativo na redução da pegada de carbono.
Por exemplo:
- Embora o soft starter não tenha capacidade de ajustar a velocidade do motor durante a operação, assim como o inversor faz, este drive exerce um papel importante na redução do consumo de energia durante a fase de partida do motor.
- Desse modo, além de prolongar a vida útil do motor ao proteger os seus componentes internos de grandes cargas abruptas, o soft starter contribui para a redução da pegada de carbono;
- O inversor de frequência, através de uma perspectiva geral, contribui para a gestão de energia elétrica ao controlar a velocidade do motor. Contudo, esta análise precisa ser focada para ambos os tipos de inversores diferentes.
- Inversor escalar: como já foi visto, o inversor de frequência escalar mantém uma relação constante entre a tensão e a frequência. Desse modo, este dispositivo não tem complexidades funcionais. Assim, este dispositivo, quando utilizado como drive de baixa tensão (velocidade do motor abaixo da nominal), favorece a redução da pegada de carbono através do aumento da eficiência energética;
- Inversor vetorial: o inversor vetorial tem a tecnologia capaz de fazer com que este dispositivo seja superdimensionado para necessidades básicas e perfeito para necessidades complexas.
Em outras palavras, este inversor possui uma vasta gama de recursos de controle e monitoramento disponíveis que fazem com que o consumo de energia elétrica seja maior, se comparado com o inversor escalar. Embora o consumo de energia deste inversor dependa da velocidade de operação e dos recursos disponíveis.
Portanto, nota-se que os drives são essenciais para a sustentabilidade e, consequentemente, para a redução da pegada de carbono.
O soft starter, por contribuir para partidas suaves (e paradas suaves, para aqueles soft starters que fornecem esta função) em motores elétricos.
Já o inversor, por controlar a velocidade do motor durante as operações, o que obviamente aumenta a eficiência energética e, por fim, a redução da pegada de carbono.
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