Nos últimos anos, a consultoria voltada para soluções industriais tem crescido cada vez mais, visto a necessidade de contornar ou resolver os problemas que mais impactam os resultados fabris.
Contudo, é preciso estar ciente de que a solução para os problemas pode envolver uma solução definitiva e, portanto, pode ser mais ou menos custosa, dependendo da tratativa e da complexidade.
Embora o investimento possa ser alto, a complexidade da adversidade industrial torna-se algo razoável de ser vencido através de uma solução que é reconhecida por ser segura, confiável, precisa, altamente impactante, além de ser, muitas vezes, a primeira sugestão.
Se você ainda tem dúvidas sobre o que estamos falando, aqui está uma das respostas mais sugeridas para as soluções deste âmbito: a automação industrial.
Presente nas pequenas e nas grandes indústrias, como forma de ação para a correção ou para prevenção de problemas, a automação revolucionou diversas indústrias, inclusive a farmacêutica.
Com isso, o controle sobre a fabricação e o armazenamento de medicamentos teve um “boom” que era e é necessário, visto o aumento da demanda de medicamentos variados no decorrer dos anos, consequente do aumento de doenças diversas.
Neste viés, este texto tem o objetivo de lhe mostrar, especificamente, a presença da automação na indústria farmacêutica, inclusive quais os desafios e as soluções da sua implementação neste setor.
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A automação industrial
Frequentemente, a expressão “automação industrial” é mencionada de modo raso e superficial, sem enfatizar o quão potente é para diversas ações industriais.
Diferente do que muitos pensam, a automação industrial não está presente somente dispositivos e equipamentos que funcionam automaticamente a fim de substituir o trabalho manual.
Na verdade, a automação industrial está presente até mesmo em sistemas de gestão e na configuração e cruzamento de dados de processo.
Assim, a automação industrial é vista, como um todo, como uma ferramenta capaz de acabar com o serviço repetitivo e auxiliada pelo monitoramento e pelo controle das variáveis de processo pré-ajustadas, utilizando equipamentos, dispositivos, sistemas eletrônicos, mecânicos, softwares e hardwares, equipamentos específicos, entre outros.
Por este motivo, a automação é conhecida como uma tecnologia que oferece a redução de desperdícios, aumento da produtividade
Automação na indústria farmacêutica: desafios e soluções
Pesquisas apontam que houve a redução da mortalidade por algumas doenças transmissíveis (direta ou indiretamente), se comparado com duas décadas atrás.
No entanto, essas doenças (pneumonia, malária, tuberculose, HIV/aids, entre muitas outras) ainda assolam países de média e baixa renda.
Por outro lado, a diabetes e a doença cardíaca, por exemplo, vem sendo uma das principais causas de mortes pelo mundo.
De fato, a prevenção dessas doenças, por meio da educação alimentar e da prática de exercícios físicos, é uma medida indispensável para reduzir o problema.
Todavia, sabe-se que, além das boas práticas físicas e alimentares serem uma ação efetiva para essas doenças, é imprescindível que as pessoas utilizem medicamentos para auxiliar no controle dessas enfermidades.
Como as estimativas revelam tendências na morbidade e mortalidade de doenças causadas por doenças e lesões, a indústria farmacêutica teve de suprir a necessidade global com medicamentos de diversos tipos.
Para que isso fosse possível, a automação industrial trouxe um novo conceito de produção de medicamentos em geral e de outras preparações biológicas (como a vacina), respeitando sempre os requisitos de qualidade solicitados pela ANVISA.
Quer alguns exemplos? Então vamos lá.
- Os critérios de desinfecção precisaram ser apurados através do uso de vestimentas adequadas, juntamente com o condicionamento do ambiente – controle adequado de partículas, umidade e temperatura presente em salas de fabricação;
- O acesso de pessoas às áreas mais críticas, passaram a ser controladas, para evitar erros operacionais, acidentes e até sabotagens;
- A homologação de matérias-prima passou a ser mais criteriosa, contendo testes químicos, tolerando cada vez menos impurezas;
- Para medicamentos comprimidos, o processo de granulação (transformação do pó em granulados), secagem e calibração (transformação em grãos uniformes para compactação) exigiu fornos automatizados, com controladores de temperatura e pressão;
- Para medicamentos comprimidos, a mistura dos elementos externos aos grânulos, foi performada com inversores de frequência que ajustam a velocidade de rotação de acordo com a etapa de mistura;
- Também para comprimidos, a compactação do granulado no comprimido passou a ser realizada sem interferência humana, com produção e compactação controladas, a fim de não reduzir a qualidade do produto por falha do equipamento;
- A Inserção de película sobre o medicamento sólido (comprimido), além da embalagem primária e blisters, foram destinados à ação não humana;
- A inserção de esteiras e prensas de conformação, contendo inversores de frequência em motores, comunicando entre si, permitiu o funcionamento da prensa coerente com a velocidade da esteira;
- Os sistemas de refrigeração responsáveis pelo controle de temperatura de vacinas e outros medicamentos injetáveis, foi otimizada, de modo que essa variável de armazenamento ;
Com a automação presente desde nas mais diversas etapas de fabricação, os medicamentos, hoje, podem ser assegurados de uma uma maior eficácia e segurança terapêutica para os seus usuários.
Embora a automação na indústria farmacêutica tenha reduzido intensamente o desperdício, o erro operacional, o tempo de produção e tenha também aumentado a qualidade dos produtos, é necessário ainda ter um controle de inspeção em todas as suas etapas.
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