Olhando de relance, uma indústria nada mais é do que um grande apanhado de máquinas e pessoas executando papéis fundamentais para que a matéria prima possa se transformar em produtos que vamos encontrar em lojas, farmácias e mercados.
Mas, isso só vale quando olhamos de relance. Se a gente for se atentar aos detalhes, vamos perceber uma infinidade de mínimos detalhes que são imprescindíveis para o funcionamento de uma indústria.
Dentre esses detalhes vamos encontrar coisas como:
- Válvulas;
- Sensores;
- Pressostatos;
- Fluxostatos;
- Compressores;
- Inversores de Frequência e muito mais.
Todos esses componentes, e muitos outros, são vitais dentro do processo produtivo. Uns contribuem para que as tarefas ocorram de maneira mais rápida.
Outros para que a eficiência produtiva seja muito melhor, com a redução no índice de falhas e otimização no uso de recursos.
E, também, existem aqueles componentes que são de extrema importância do ponto de proteção e segurança e é sobre um elemento que possui essa finalidade que vamos nos aprofundar neste artigo.
Trata-se de uma válvula que está presente em tubulações e cumpre a importante tarefa de ajudar a controlar a pressão. Uma grande que está amplamente presente dentro das indústrias e que dá vida ao termo “a todo vapor”.
Estabelecer esse controle da pressão faz parte do beabá de quase todo o processo produtivo o que faz das válvulas redutoras de pressão, componentes de suma importância.
Elas podem se apresentar de diferentes tipos e vamos falar sobre cada uma delas no decorrer deste texto.
Portanto, se você quer saber mais sobre os diferentes tipos de válvulas de pressão é só me acompanhar nesta leitura.
Conteúdos
Antes de tudo, o que são válvulas redutoras de pressão
Caso você ainda não saiba, a pressão é a variável mais utilizada no âmbito industrial. Sendo utilizada em uma infinidade de processos que estão presentes na indústria petroquímica, farmacêutica, alimentícia e muitas outras.
Porém, o seu requer alguns cuidados. Acontece que estamos falando de um elemento bastante volátil e que, em valores muito elevados, é capaz de oferecer riscos que podem ser catastróficos.
É aí que entram em ação uma série de componentes e mecanismos capazes de reduzir esse risco para taxas extremamente baixas.
Sendo a válvula redutora de pressão, um destes componentes. Elas atuam como controladores de pressão, fazendo com que ela se mantenha em um nível desejado.
Ação que contribui e muito para a proteção e segurança de equipamentos, estrutura e pessoas.
Mas, esse não é o único benefício da aplicação dessas válvulas. Garantir que a pressão se mantenha a uma certa taxa, traz também uma importante vantagem produtiva.
Afinal, se a sobrepressão pode ser um problema do ponto de vista de segurança, a subpressão pode ter um efeito bastante ruim do ponto de vista produtivo.
Portanto, pode-se dizer que a válvula redutora de pressão foi desenvolvida para lidar com o desafio de eliminar as oscilações de pressão dentro de um sistema.
Os diferentes tipos de válvulas redutoras de pressão
Ao todo, existem 3 tipos de válvulas redutoras de pressão. São elas:
- A válvula proporcional;
- A válvula de ação direta;
- E a válvula pilotada.
É importante frisar que todas estes tipos de válvulas vão cumprir o papel de regular o nível de pressão de dentro do sistema. Mantendo-o sem oscilações.
O que vai mudar, de fato, é o seu modo de operar. E para que você entenda essas diferenças, vamos falar sobre o funcionamento de cada uma delas, logo a seguir.
1. Válvula proporcional
O primeiro tipo de válvula redutora de pressão que vamos nos aprofundar um pouco mais é o tipo de válvula proporcional.
Seu funcionamento ocorre de maneira automatizada e dispensa o uso de molas e parafusos para fazer a regulagem.
Essa válvula possui um pistão flutuante que vai mexer conforme haja uma mudança no fluxo de fluido, dentro do sistema.
Quando não existe consumo, a válvula fica fechada, permitindo que a pressão posterior ao seu ponto de instalação seja maior do que a permitida pela regulação.
Porém, quando há consumo gerado pelo fluxo de fluido, a mudança de pressão obriga o pistão a se movimentar na mesma direção desse fluxo.
Embora seu mecanismo seja bastante prático, ele não apresenta grande precisão na pressão de saída. O que inviabiliza esse tipo de válvula para operações onde essa precisão é imprescindível.
2. Válvula de ação direta
A válvula de ação direta é compacta e requer um certo nível de proximidade do sistema, para que possa ser operada.
Ela permite o controle de pressão de sistemas que operam com ar comprimido, vapor, líquidos e gases.
Sua aplicação garante que a pressão se mantenha a um nível constante, de acordo com a sua configuração. Não importando qual seja a vazão.
Além disso, esse tipo de válvula pode ser regulado sempre que necessário. O que faz do seu uso uma ótima opção para operações que exigem mudanças nas suas características de uso.
3. Válvula pilotada
Por fim, temos as válvulas redutoras de pressão do tipo pilotada.Elas são capazes de reduzir a pressão de entrada a uma pressão constante de saída sem diferença para as mudanças de vazão e pressão da unidade hidráulica.
Assim como as válvulas proporcionais, uma válvula pilotada também se mantém fechada quando não há consumo. Porém, o seu mecanismo de funcionamento não é o mesmo.
Esse tipo de válvula conta com um piloto regulador que nada mais é do que o mecanismo responsável por regular a pressão desejada de saída.
Seu piloto redutor ajustável vai entrar em ação sempre que houver uma oscilação na pressão com o objetivo de mantê-la sempre no nível desejado.
Acontece que esse piloto tem um diafragma com pressão de mola por cima e pressão de saída por baixo e, quando há variação de pressão, o eixo do piloto move e há injeção de fluido na câmara da válvula, que fecha ou drena a câmara para abrir. A pressão da mola do piloto, ajustada por um parafuso, é a que determina a pressão de saída: quanto maior, maior também será a pressão de saída.
E agora que você sabe as diferenças entre cada tipo de válvula redutora de pressão, fica ainda mais fácil decidir qual válvula melhor se adequa a realidade dos processos da sua empresa, não é mesmo?
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