A melhoria contínua é uma gestão prática baseada na premissa de que, a partir de pequenas melhorias executadas constantemente, podemos colher grandes resultados futuros.
Entre eles, podemos citar:
- O aumento da eficiência;
- Produtividade;
- Qualidade e desempenho de forma gradual.
Portanto, é comum que a engenharia adote este método em todos os seus projetos, tentando sempre fazer o máximo com o mínimo de recursos possível.
Neste contexto de melhoria aplicada à engenharia e, sabendo que a queima de combustíveis fósseis representa a maior parte do balanço de produção de energia mundial, viu-se a necessidade de otimizar este processo de queima.
Em outras palavras, visando aplicar as premissas da melhoria contínua – eficiência, produtividade e qualidade – no processo de combustão, podemos colher os grandes resultados, visto a grande otimização nos dispositivos relacionados aos queimadores.
E os resultados colhidos pela melhoria da combustão industrial são palpáveis, são sólidos e alguns desses estão presentes no assunto de hoje: as bombas de óleo, os transformadores de ignição e os bicos atomizadores.
No texto de hoje, além de apresentarmos por que esses dispositivos e equipamentos fazem a diferença no processo, também apresentaremos como esses se relacionam entre si.
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O que são os queimadores
Todo o contexto desses equipamentos e dispositivos parte daqui, através do entendimento dos queimadores industriais.
O que de fato é um queimador?
O queimador é um equipamento utilizado para realizar a combustão, utilizando combustíveis como o gás natural, propano, óleo combustível (como o diesel), carvão entre outros.
Mas, a característica do queimador é que este produz uma queima controlada, o que é essencial para o processo em termos de custo, eficiência e desempenho da queima.
Onde encontramos os queimadores industriais
Os queimadores industriais estão presentes em diversos lugares e, para que você tenha uma pequena noção de qual indústria este dispositivo é utilizado, pense nos processos que necessitam de secagem, vapor, aquecimento, tratamento térmico, entre outros.
Para não deixarmos uma informação omissa e abstrata, citamos abaixo onde o queimador é utilizado.
- Indústrias: em caldeiras e fornos industriais para processos como tratamento térmico (TT), fundição, têmpera, secagem, entre outros;
- Processos químicos: em indústrias químicas realizando pirólise, craqueamento de hidrocarbonetos, reforma catalítica, entre outros;
- Geração de energia: em caldeiras para geração de vapor de acionamento de turbinas que produzem eletricidade;
- Metalurgia: produção de metais para fundir, moldar e processar ligas metálicas;
- Tratamento de resíduos: incineração de resíduos sólidos e líquidos, reduzindo o seu volume e recuperando energia;
- Aplicações automotivas: em motores de combustão interna, gerando energia para impulsionar veículos;
- Sistemas de aquecimento residencial e comercial: aquecimento de água ou de ambientes para edifícios.
Qual é a relação entre a bomba de óleo, o transformador de ignição e os bicos atomizadores
Para que este assunto seja melhor compreendido por vocês, leitores, faremos uma comparação entre o que ocorre na câmara de combustão industrial e a de um automóvel, já que é um exemplo prático e comum para todos nós.
Na câmara de combustão industrial, a combustão ocorre pela mistura do comburente (ar) e combustível (propano, óleo diesel, querosene, entre outros), tendo a faísca (ou centelha) gerada elétrica por um dispositivo especial localizado no queimador.
Este dispositivo é o Transformador de Ignição que, além de ser instalado facilmente, faz com que as chamas no interior da câmara de uma caldeira, por exemplo, sejam estáveis.
Claro, essa estabilidade das chamas vai ser consequência dos requisitos do queimador, quanto ao número de pólos e a potência do mesmo.
Analogamente, temos isso no nosso automóvel. O que muda são as características e o nome do dispositivo que gera a centelha de ignição, o qual é conhecido por “vela de ignição”.
Já o deslocamento do combustível que vai para o queimador industrial acontece devido à bomba de óleo.
E como você pode imaginar, a bomba desloca o óleo combustível para o queimador de forma a pressurizá-lo.
Essa pressurização não acontece por acaso, ou seja, o fluido não é pressurizado apenas para vencer a inércia interna da “mangueira de injeção”.
A pressão adicionada ao fluido pela bomba de óleo começa a fazer sentido, na verdade, quando falamos sobre os bicos atomizadores.
Os bicos atomizadores possuem pequenos orifícios em sua extremidade, a qual está em contato com a câmara de combustão industrial.
Com o fluxo de combustível pressurizado passando pelos orifícios, temos a pulverização (atomização) desse fluido.
Assim, ele é injetado na câmara de combustão com uma maior superfície de contato para a queima, aumentando a eficiência da mesma e reduzindo as chances de termos combustível não queimado.
Resumindo, qual é a relação dos três dispositivos mencionados?
A resposta é: controle da queima.
Com o fluido injetado na câmara de combustão industrial de modo pulverizado e com a chama estável e precisa de modo que queime todo o combustível injetado, temos esse controle que aumenta a eficiência da operação e reduz o custo com o controle do combustível aplicado.
Além disso, não permite que ocorra a emissão de combustível não queimado para a atmosfera na exaustão, o qual contribui para a formação de chuva ácida.
Quanta informação, não é mesmo?
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