É bem provável que você saiba o que é vapor. E, até mesmo, já tenha entrado em contato com esse elemento por inúmeras vezes. Não teria como ser diferente, afinal de contas, o vapor nada mais é do que a água no seu estado gasoso.
A água é um elemento bastante volátil sendo que, para se transformar em vapor, é necessário não mais do que uma temperatura aproximada de 100º C, caso ela esteja ao nível do mar.
Esse mesmo vapor por ser encontrado com uma naturalidade muito grande. O simples ato de aquecer uma chaleira já é o suficiente para provocar esse efeito, chamado de ebulição.
Mas, desde a invenção da máquina a vapor, esse recurso tem sido amplamente utilizado na indústria.
Assumindo um papel importantíssimo na geração de energia e, consequentemente, na capacidade produtiva de indústrias dos mais diversos setores.
Até aqui você já deve já tem motivos de sobra pra acreditar que o vapor é um elemento bastante versátil, não é mesmo? E que você já deve conhecer bem.
Acontece que, quando estamos falando deste elemento, existem muitas particularidades que precisam ser levadas em conta.
Por acaso você já ouviu falar no vapor flash?
É sobre ele que vamos nos aprofundar no artigo de hoje.
Portanto, se você está interessado em saber mais sobre isso, é só me acompanhar nesta leitura.
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O que é Vapor Flash
A verdade é que não existe uma “diferença” entre o vapor normal e o vapor flash. A grande questão aqui é a forma como esse vapor é gerado.
Trata-se de um vapor que é obtido a partir do condensado quente no momento em que a sua pressão for reduzida.
Em um processo industrial, o vapor normalmente é gerado a partir de caldeiras, geradores de vapor, ou, de geradores de recuperação do calor perdido.
Já o vapor flash é gerado quando o condensado, em alta pressão e temperatura, é colocado sobre um cenário de perda grande de pressão.
Um exemplo dessa ocorrência é quando esse condensado está saindo de um purgador.
E pra te situar, caso você ainda não saiba, toda vez que nos referirmos à palavra condensado, estamos falando da água em seu estado líquido.
Mas, já que a única diferença do vapor flash para o vapor “normal” é a forma com a qual ele é formado, como seria exatamente essa diferença?
O que é causa do Vapor Flash
O motivo pelo qual o vapor flash é geral é porque o ponto de saturação da água varia de acordo com a pressão do ambiente.
O que pode ser constatado no seguinte exemplo. Caso a água esteja submetida à pressão atmosférica, o seu ponto de saturação vai ocorrer a uma temperatura de 100º C, como é comumente sabido.
Agora, vamos supor que essa mesma água esteja submetida a uma pressão de 10 barg. Neste caso, o seu ponto de saturação não vai ocorrer nos mesmos 100º C. Mas, sim, em uma temperatura de 184º C.
Até aí tudo certo. Mas imagine que esse condensado, a uma temperatura de 184º C e uma pressão de 10 barg, entra em contato com a pressão à nível ambiente?
Se isso ocorrer, esse condensado vai conter muita energia para se manter, por completo, na forma líquida. Uma parte dele vai entrar em processo de ebulição, transformando-se em vapor.
O resultado disso é que ocorre uma queda de energia deste condensado. Efeito que se prolonga até que a temperatura alcance o ponto de saturação atmosférico, de 100º C.
É essa variação de pressão e a energia elevada que gera o vapor flash.
O ponto de ressalva aqui é que esse vapor não deve ser confundido como vapor vivo.
O que fazer com esse Vapor Flash então?
Saber que o vapor flash possui a mesma qualidade que o vapor vivo é muito útil. É por isso que empresas, com instalações modernas, já possuem equipamentos responsáveis por reaproveitar este recurso.
Realizar esse reaproveitamento é uma ótima alternativa para economizar dinheiro, uma vez que os custos com energia elétrica são reduzidos e, também, reduzir a emissão de nuvens de vapor no ambiente de trabalho.
Entender sobre os insumos, processos e recursos da sua empresa é uma maneira bastante inteligente de promover mais economia, desempenho e segurança para a sua empresa.
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