Operar plataformas atracadas com geradores a diesel significa consumir milhares de litros de combustível por dia. Então, a cada litro de diesel economizado representa mais do que uma redução de custos: é um passo significativo em direção a operações mais limpas e eficientes. Conhecido internacionalmente como shore power, o fornecimento da energia em terra vem se consolidando como um método estratégico e viável para plataformas de petróleo que ficam temporariamente ancoradas em portos ou estaleiros. No entanto, a simples conexão à rede elétrica não é suficiente. É preciso recorrer a tecnologias que possam prover um sistema de fornecimento de energia em terra com diferenciais que valham o investimento. Esse cenário é visto na Noruega, onde empresas como a SEC AS e a Frekvensomformer utilizam inversores de frequência VACON® para possibilitar uma gestão eficiente de energia fornecida, o que implica na redução de emissões, favorecendo as futuras exigências legais.
Se você quer saber mais sobre o assunto, acompanhe-nos neste artigo.
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Quais os problemas energético das plataformas ancoradas
Vamos lá, este texto foge de diversos assuntos que tratamos aqui e que são comuns ao nosso cotidiano. Então, para apresentar o conteúdo presente no texto garantindo o seu entendimento, devemos introduzi-lo à realidade das plataformas offshore.
As plataformas offshore são aquelas que estão temporariamente estacionadas em portos e que mesmo assim, devem ter seus sistemas mantidos ativos.
É claro, analogamente a um automóvel que está parado no trânsito ou no semáforo e precisa manter-se ativo, as plataformas precisam de combustível (diesel) para o mesmo propósito, mas sendo consumido em grande quantidade.
Estima-se que, mesmo não estando em produção, as unidades precisam alimentar seus sistemas internos com até 5.000 litros de diesel por dia.
Além de custos atrelados a esse fato, não podemos desconsiderar uma emissão significativa de dióxido de carbono (CO2) e óxidos de nitrogênio (NOX), os quais afetam a qualidade do ar e o entorno portuário.
Neste contexto, onde tem-se um paradoxo baseado na necessidade de manter-se em funcionamento uma estrutura que utiliza meios que prejudicam o meio ambiente, é exigível soluções robustas e adaptáveis para a redução de danos.
E é nesse ponto que entram os sistemas de energia em terra.
A solução considera flexibilidade e performance
Os sistemas que possuem a tecnologia necessária para contornar os problemas mencionados, foram desenvolvidos e montados pela SEC e Frekvensomformer, dentro de contêineres metálicos de 10 ou 20 pés, instalados no cais ou convés de plataformas.
Além de ter uma configuração personalizada para cada aplicação, o sistema em questão funciona como uma estação de fornecimento de energia limpa e silenciosa.
E você pode se perguntar: onde entra o inversor de frequência neste contexto?
Pois então, estamos prestes a mencioná-lo. Os inversores de frequência VACON® combinados a sistemas de controle próprios, são capazes de converter a energia da rede (50 Hz) para os 60 Hz exigidos pelas plataformas, além de garantir uma operação estável e segura.
Além disso, o sistema de arrefecimento integrado propõe uma certa robustez exigida para operações de longa duração.
Resultados ambientais e econômicos expressivos
Os resultados falam por si só, para quaisquer projetos industriais, e os números obtidos com a adoção do sistema em terra na Coast Center Base (CCB), localizada em Ågotnes, são reveladores.
Haja vista cada plataforma ser abastecida via rede elétrica ao invés de geradores a diesel, estima-se uma redução de 10 a 15 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2). Projetando essa economia para um ano, tem-se 4,500 milhões de quilos (ou 4500 toneladas) de poluentes não emitidos.
Além disso, deve-se considerar a economia no consumo de combustível. Com os preços competitivos da energia elétrica na Noruega, especialmente por conta da geração hidrelétrica, é possível reduzir drasticamente o custo operacional das plataformas em inatividade.
O caminho para a expansão da tecnologia
Após a CCB alugar o sistema de fornecimento em terra da SEC e Frekvensomformer para avaliar a eficiência da solução, a empresa decidiu adquirir seu próprio contêiner de energia e investiu em uma nova subestação, em um projeto que a estrutura viabiliza o fornecimento a longo prazo.
Visto os resultados obtidos, os portos de Bergen e Stavanger, considerados pontos estratégicos para a expansão da tecnologia, sinalizam esse caminho.
Desta maneira, os portos se preparam para uma possível futura regulamentação que exija o fornecimento de energia em terra.
Conclusão
Diversas outras empresas estão optando por alternativas sustentáveis que, ao mesmo tempo que eliminam o uso de recursos que emitem gases nocivos para a atmosfera, impactam também na eficiência operacional e reduzem custos.
De modo geral, o inversor de frequência está incluso na grande maioria desses projetos, uma vez que propicia o controle de velocidade e torque sob demanda.
Portanto, os profissionais que trabalham com automação, potência e controle, precisam entender como tecnologias como o inversor VACON® impactam na prática, a fim de projetar soluções que respondam aos desafios do presente e antecipem os requisitos do futuro.
