7 dicas para escolher o sistema de automação ideal para sua empresa

A implementação da automação industrial tem crescido constante e consideravelmente desde os seus primeiros protótipos.

Isso se deve ao fato da  competitividade de mercado buscar por tecnologias que ofereçam segurança, controle e qualidade de processo inclusos no aumento da produtividade.

No entanto, automatizar um processo não é simples.

Além do custo envolvido ao serviço, o ato de automatizar não se baseia somente em solicitar um serviço de um profissional habilitado para implementar a melhoria em questão.

Para que a sua indústria se beneficie, da melhor maneira, da automação de um processo, é preciso ter um olhar cirúrgico acerca de qual sistema deve ser automatizado e isso pode ser um desafio.

Considerando isso, este texto tem o propósito de te dar 07 dicas de escolha de qual o sistema ideal para ser automatizado, na sua empresa.

O que é a automação industrial

Se o objetivo fosse resumir a automação industrial em poucas palavras, diríamos que esse é o processo de substituir as tarefas manuais em processos industriais automatizados de controle e monitoramento.

Para que isso seja possível, utiliza-se sensores, atuadores, controladores lógicos programáveis (CLP), sistemas de comunicação e robôs industriais.

E com a integração entre todos os equipamentos e aparelhos que compõem o sistema, pode-se alcançar uma melhora na produtividade, redução de desperdícios, aumento na segurança, entre outros benefícios.

Depois dessa breve explicação, que tal irmos ao assunto principal?

1. Viabilidade econômica

A importância dessa dica se deve ao fato de que o custo é um fator limitante para a implementação dessa tecnologia na sua indústria.

E como o custo varia de acordo com vários parâmetros, como a complexidade do sistema a ser automatizado, vale a pena orçar o serviço.

Assim, o orçamento é, talvez, um dos melhores indicadores que te orienta sobre qual sistema deve ser automatizado.

Além disso, ao cotar o serviço, não economize dispensando métodos e dispositivos de segurança para o seu sistema.

2. Necessidade

Suponhamos que os preços da automação de vários sistemas sejam próximos, e agora, qual sistema escolher?

Neste momento, a necessidade de aplicação da automação vai ser o próximo  fator a ser considerado.

Em relação à necessidade, você pode considerar as perdas de processo, atrasos, produtividade comprometida e complexidade de processos, por exemplo.

Além de tudo, consulte os seus operadores e escute as suas respectivas opiniões e dificuldades, isso vai te nortear, também, a qual caminho seguir.

E aí, qual sistema da sua empresa é o mais prejudicado pela falta da automação?

3. Acúmulo de erros

Essa dica tem uma grande ligação com a orientação anterior, visto que o acúmulo de erros de operação gera exatamente a necessidade de automatizá-la.

O acúmulo de erros de processos está ligado, normalmente, a trabalhos operados manualmente ou, ainda mais extremo, àqueles confeccionados mais “artesanalmente”, como o enfaixamento, montagem, entre outros.

Há vários métodos para que você encontre erros no seu processo e essa jornada ao encontro das causas raízes é algo que deve ser feito meticulosamente.

Pode-se utilizar o diagrama de Ishikawa (conhecido como Diagrama Espinha de Peixe) para dar início à pesquisa das causas raízes e separe as causas mais relevantes e que geram maior impacto negativo ao seu processo.

Depois disso, colete dados acerca das falhas mais recorrentes nesses processos. Se precisar de ajuda, utilize o Pareto para que você observe a frequência das principais falhas.

4. Condição dos equipamentos que compõem o sistema

Essa dica tem como esse e outros objetivos, desiludir aqueles que sonham com um sistema automatizado, mas não cuidam dos seus equipamentos ou estes já estão em fase de grande desgaste.

Quer um exemplo?

A automação de um forno industrial, em que deve aumentar a sua temperatura e pressão de acordo com o tempo de processo, deve exigir um bom queimador, acompanhado de bons sensores de temperatura e pressão, entre outros.

Do contrário, a automação apresentará uma boa eficiência e não gerará bons resultados.

5. Capacidade tecnológica

Os seus aparelhos que suportarão a automação estão “em dia”? Conseguem oferecer os pré -requisitos tecnológicos que a automação industrial exige?

Isso tudo te leva de volta para o primeiro item, a viabilidade econômica, visto que o seu investimento pode passar a ser maior ainda caso o seu sistema esteja com a tecnologia defasada.

Então, não se esqueça: a integração entre o seu supervisório de operações e configurações do sistema e os seus equipamentos deve acontecer de maneira fluida e, para isso, todo o sistema deve estar integrado.

6. Identifique os processos repetitivos

Essa dica é fundamental para você que, até agora, ainda não conseguiu decidir qual sistema deve ser automatizado.

Não se esqueça, jamais, que os processos repetitivos dizem algo subliminarmente: tendem a demandar muito tempo.

E como falamos no começo do texto, um dos objetivos da automação é o aumento da produtividade, o que está ligado à produção de qualidade em menor tempo.

Mas não se esqueça que as pessoas que fazem esse serviço repetitivo devem ser realocadas ou treinadas para estarem aptas ao novo modelo de processo (automático), o que demanda tempo.

Enfim, quer reduzir o tempo de produção de um processo repetitivo? Automatize-o.

7. Verifique a escalabilidade

Caso a sua demanda aumente, futuramente, seu sistema vai dar conta do recado?

A escalabilidade é um fator importante a longo prazo, pensando no momento em que a sua demanda de produção aumentar e você precisar retirar o gargalo de produção.

Podemos ver que são vários os fatores que devem ser levados em consideração antes de fazer uma aquisição tecnológica como a automação industrial.

O custo, a característica e a relevância do seu processo estão entre as dicas mais importantes citadas, mas isso não quer dizer que sejam fáceis de serem aplicadas.

Para que você se oriente para decidir qual sistema automatizar, consulte os operadores, gestores, engenheiros e outras pessoas que podem ter uma opinião divergente da sua, uma vez que as opiniões divergentes promovem a inovação.

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