7 dicas para evitar problemas em projetos de climatização de ambientes industriais

O surgimento de novas tecnologias proporcionou às indústrias, operações e processos mais estáveis, visto o consequente aprimoramento de dispositivos que monitoram e controlam as variáveis, além de as armazenarem.

Assim, aqueles processos industriais que exercem um funcionamento com a qualidade proporcional às propostas dos dispositivos presentes no sistema, manifestaram a melhoria geral através da qualidade do produto final.

Embora haja toda essa disponibilidade tecnológica avançada no mercado atual, é claro, os problemas industriais ainda existem e, na maioria das vezes, são provenientes de erros operacionais, estratégicos, por meio de decisões, entre outros.

Assim, este artigo tem um viés informativo voltado ao contexto que até agora foi mencionado, isto é, corrigir ou evitar problemas em projetos industriais que, embora dependam fortemente de dispositivos para o seu bom funcionamento, podem ainda assim apresentar erros diversos, os quais serão citados.

Portanto, tornamos específico o foco desse texto e atrelamos-o à climatização de ambientes industriais e, por meio de 07 dicas, lhe apresentaremos como evitar erros comuns, a fim de evitá-los.

Climatização de ambientes industriais

A climatização de ambientes industriais exerce um papel muito importante para os processos e isso se deve a diversos motivos, uma vez que muitos produtos devem ser submetidos a condições específicas para as suas diferentes etapas de fabricação.

Por exemplo, diversos produtos devem ser submetidos a câmaras frias ou túneis de congelamento em etapas intermediárias ou finais de manufatura, a fim de aumentar os fatores de segurança de consumo, higiene, assegurar as enzimas, entre outros.

Outro exemplo, mas relacionado ao aquecimento, pode ser visto em processos que modelam a viscosidade do fluido para que o mesmo percorra um caminho (tubulação) ou penetre um material com maior facilidade.

Resumidamente, para esses processos e vários outros, a climatização de ambientes é algo imprescindível e, além disso, o controle desses ambientes através de dispositivos é também essencial.

Contudo, muitas vezes o sistema de climatização sequer consegue entregar o mínimo requerido para o projeto, o que acarreta na redução da qualidade de produção ou até mesmo a parada da linha. 

Desse modo e, a partir de agora, a Nepin propõe 07 dicas que servirão como uma solução industrial para evitar problemas em projetos de climatização de ambientes.

7 dicas para evitar problemas em projetos de climatização de ambientes industriais

 

  • Ponto de Referência para temperatura

O principal objetivo no controle de temperatura de um ambiente climatizado, é mantê-lo na temperatura especificada ao longo de toda a sua dimensão, isto é, a temperatura deve ser uniforme em todos os pontos da sala.

Desse modo, além de ser necessário posicionar os sensores de temperatura em pontos específicos da sala, é importante visualizar e analisar qual o pior ponto do ambiente climatizado, o qual o fluxo de resfriamento ou aquecimento é menor.

Assim, ao garantir que o pior ponto esteja na temperatura solicitada, conclui-se que todos os outros pontos estarão com as suas respectivas temperaturas asseguradas na faixa requisitada.

Com essa perspectiva estratégica, você pode fazer com que a temperatura do ambiente esteja uniforme, caso contrário, isso pode comprometer produtos que estejam nesses pontos mais críticos.

  • Recirculação (reduzir consumo de energia)

A economia de energia é algo muito visado em quaisquer projetos e isso não é diferente para a climatização de ambientes industriais.

Em um sistema de aquecimento, por exemplo, tem-se que os bancos de resistências estejam operando de modo a aquecer o ar succionado do ambiente exterior, até que o mesmo esteja na temperatura de interesse.

É claro, essa análise de aquecimento maior ou não, vem por meio da comunicação das resistências com o sensor de temperatura ou o controlador de temperatura, que há de reduzir a diferença entre a temperatura medida e a temperatura ajustada no display.

No entanto, ao admitir sempre o ar do ambiente externo, o qual possui temperatura menor do que o ar já presente no ambiente climatizado, observa-se um grande esforço para aquecê-lo e este esforço será maior quanto maior a temperatura de interesse.

Assim, ao utilizar um sistema de recirculação de ar, o qual succiona o ar interior para o motor que, por sua vez, concede o fluxo de ar através dos resistores, tem-se um esforço menor para o aquecimento do ar que já está pré aquecido no interior da sala.

Com isso, o banco de resistência pode operar em uma potência menor, economizando energia.

  • Filtros

Estude a viabilização do uso de filtros, por exemplo, nos sistemas de recirculação.

Você, dono do projeto, será capaz de entender se o seu filtro será utilizável ou se apenas será mais um fator para a perda de carga.

Portanto, se o seu motor pode não estar “dando conta” de garantir o fluxo de ar na sua sala climatizada, enxergue se é viável retirar os filtros.

Por outro lado, caso o seu processo necessite dos filtros para controle de sujeiras, particulados, entre outros, mantenha-o.

  • Potência do motor

Muitas vezes, o motor não tem potência o suficiente para rotacionar e entregar o fluxo desejado no ambiente.

Este problema é ainda maior quando é preciso atender às pressões estática e dinâmica ao longo do duto, para que o fluxo de ar seja o suficiente para ser dispersado entre as janelas de saída do duto, até o final do mesmo.

Neste caso, pode ser viável utilizar um inversor de frequência para aumentar levemente a rotação do motor elétrico trifásico e, consequentemente, a sua vazão. 

  • Ponto de descarga

Considere onde colocar o ponto de ventilação do ambiente a ser climatizado.

Não se esqueça que o ar quente, menos denso que o ar frio, tende a subir, o que garante que a temperatura seja maior nos pontos altos da sala. O contrário, é claro, também ocorre (ar frio desce).

Assim, evite fazer um projeto que, por exemplo, o ar quente seja inserido no ambiente por um ponto superior na sala. Caso contrário, será muito difícil uniformizar a temperatura deste ambiente.

  • Sensor de temperatura (sensibilidade)

Se o seu processo exige uma leitura apurada da temperatura ambiente, então preste atenção na sensibilidade do sensor de temperatura.

Sensores com pouca sensibilidade podem não captar um gradiente baixo de temperatura e, assim, podem não detectar pequenas alterações.

  • Perdas de carga

Antes de realizar o seu projeto de climatização industrial, considere o percurso que os dutos terão que traçar, de modo que a temperatura seja distribuída ao longo da sala.

Os dutos devem conter o mínimo de curvas e cotovelos possíveis, para que o fluxo de ar mantenha a sua pressão ao longo dos dutos.

Por fim, chegamos ao fim deste texto informativo, o qual não só traz dicas relacionadas a dispositivos que podem melhorar o seu processo, como também traz alertas importantes baseados em experiência industrial.

A propósito, se você deseja obter os melhores dispositivos do mercado para a climatização de ambientes industriais, então você está no lugar certo.

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Abaixo, deixamos algumas amostras.

 

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