O que são e para o que servem as Câmaras Frias

Sabe-se que, ao citar o controle de temperatura de um processo, deve ser contextualizado um cenário  que, muitas vezes, ultrapassa aquele do processo de fabricação do produto e  refere-se também ao seu armazenamento.

O processo de armazenamento de um produto, que por sua vez necessita de uma operação chamada de “serviço de responsabilidade” na engenharia, depende de sistemas complexos e são compostos por dispositivos e equipamentos capazes de atender às necessidades de armazenamento do produto em questão.

Nas indústrias farmacêuticas, biológicas e alimentícias, por exemplo, a utilização das câmaras frias asseguram, ao produto, essas  condições de armazenamento que se estendem até mesmo durante a sua distribuição.

Contudo, falar sobre as câmaras frias desse modo omisso, visto que as mesmas exercem um papel tão importante para as indústrias que exigem um controle de temperatura sob algumas condições, não é justo, além de ser insuficiente.

Portanto, este texto propõe uma explicação para você, leitor, a respeito do que são as câmaras frias e para o que esses equipamentos servem.

E para facilitar a sua compreensão, este conteúdo aborda uma explicação simples simples e com exemplos práticos que refletem o cenário industrial.

Sistemas de refrigeração industrial

Precisamos ter em mente que um equipamento, dispositivo, máquina ou outro acessório industrial, não existem por si só em uma indústria. 

Essas “ferramentas” industriais, na verdade, alimentam (compõem) um sistema, que pode ser um processo responsável por realizar ações químicas, físicas , biológicas, entre outros.

O sistema de refrigeração, neste contexto, é composto por diversos equipamentos, acessórios e dispositivos, os quais garantem o funcionamento do processo de modo seguro.

Quer entender isso de um modo simplificado? Então vamos lá.

Funcionamento básico dos sistemas de refrigeração industriais

Note só: cada equipamento está posicionado em um trecho da linha de refrigeração e aplicam uma mudança física no fluido refrigerante, o qual é o agente principal do sistema de refrigeração.

Esse fluido refrigerante muda de estado físico ao longo do percurso, pois é influenciado pela variação da temperatura e da pressão.

Por exemplo, o fluido se torna vapor de refrigerante (vapor saturado ou vapor superaquecido) quando o mesmo troca calor e tem a sua temperatura aumentada (que varia de acordo com o refrigerante), enquanto torna-se líquido quando em baixa pressão e temperatura (também determinadas pelo refrigerante).

Até mesmo o encontramos em duas fases distintas e separadas (líquido e vapor) no sistema, dependendo das condições em que está submetido.

Em relação aos equipamentos e as suas funções:

  • O movimento do fluido refrigerante ao longo da linha (tubulações e mangueiras) de refrigeração, bem como a sua compressão, são garantidos pelo compressor;
  • Já essa troca de calor mencionada ocorre de dois modos e por diferentes trocadores de calor: quando o fluido refrigerante se encontra com a temperatura alta (estado físico gasoso), o mesmo passa por um equipamento chamado “condensador” (conhecido também como purgador). Este se encontra comumente no ambiente externo ao sistema de refrigeração, visto que a temperatura do ambiente é menor do que a temperatura do fluido aquecido;

Assim, tem-se a troca de calor entre o refrigerante e o ambiente externo e, assim, este fluido é resfriado, tornando-se líquido;

  • O outro trocador de calor, por sua vez, tem o nome de “evaporador” ou “unidade evaporadora” e está localizado no ambiente interno (cujo tem-se o interesse de refrigerar).

E, como você pode imaginar, posicionar o evaporador no ambiente interno não é o suficiente para refrigerar este local. O fluido refrigerante neste ponto se encontra no estado líquido e com baixíssima temperatura e, assim, o fluido troca calor com o ambiente interno e resfria o mesmo;

  • No circuito básico da refrigeração, temos também o dispositivo de expansão, que influencia diretamente na temperatura do fluido por expandi-lo, além de controlar o fluxo de fluido refrigerante que vai para o evaporador;
  • Para que o resfriamento seja distribuído entre os distintos pontos do ambiente, são utilizados ventiladores para provocar a ventilação forçada;
  • Além disso tudo, temos filtros, válvulas e outros dispositivos que, além de assegurar a segurança do sistema, também asseguram a segurança de terceiros.

O que são câmaras frias

Apesar do assunto “sistemas de refrigeração” aparentar ser um projeto generalizado para quaisquer projetos de refrigeração industrial e comercial, tem-se que, na verdade, esses sistemas têm variações para as diferentes necessidades e essas variações proporcionam diferentes nomes, como é o caso das “câmaras frias”.

As câmaras frias, por exemplo, se distinguem de freezers e resfriadores comerciais, apesar da sua estrutura básica ser a mesma (ambiente termicamente controlado e isolado da temperatura externa por meio das estruturas que isolam termicamente).

Com esse tipo de tecnologia, o controle de temperatura característico de dispositivos industriais precisos, é certo.

Além disso, a dimensão no interior das câmaras é normalmente superior.

Diferente dos métodos de refrigeração industriais convencionais e comerciais, as câmaras frias também são caracterizadas pela sua grande capacidade de armazenamento.

O tamanho demasiado da câmara, além de possibilitar a alta capacidade de armazenamento de produtos, também permite a movimentação de pessoas e máquinas (empilhadeiras, por exemplo) no seu interior.

Para o que servem as Câmaras frias

Como dissemos, a refrigeração industrial se baseia em um projeto customizado para cada necessidade, o que inclui produtos diferentes e as suas quantidades distintas.

Junto da variação entre os diferentes projetos de refrigeração, temos as suas considerações funcionais.

Em outras palavras, há diferentes propósitos para diferentes sistemas de refrigeração.

No sistema da câmara fria, o propósito é resfriar os produtos, diferente de outros projetos em que o objetivo é congelar o produto.

Portanto, o controle de temperatura deve ser preciso o suficiente para resfriar os produtos, os quais podem ser frios, bebidas, embutidos, frutas, verduras e outros produtos que não necessitam ou não podem ser congelados.

Neste viés, as câmaras frias proporcionam um resfriamento controlado que pode estar entre 0 °C e 18°C, temperaturas essas que variam de acordo com o produto e as suas limitações térmicas.

Vale ressaltar também que, além da temperatura de resfriamento ser precisamente controlada com controladores de temperatura, o tempo em que o produto permanece resfriado também importa para a sua conservação e armazenamento.

Por isso, as câmaras frias são capazes de resfriar um produto por um longo tempo, mantendo-o fresco.

Com o monitoramento e o controle de temperatura dessa câmara, os medicamentos, alimentos e outros produtos sensíveis à temperatura, são preservados.

Neste texto, aprendemos que, ao modificar os parâmetros e os objetivos de um sistema de refrigeração, este sistema influi em nomes distintos para esses diferentes projetos.

Em outras palavras, podemos tratar os sistemas de refrigeração industrial como um todo, mas os diferentes equipamentos (câmaras frias, túneis de congelamento e freezers, por exemplo) são utilizados para aplicações distintas.

Visto que esses diferentes equipamentos possuem características distintas, como o resfriamento e o congelamento, é importante conhecer quais as limitações do seu produto a ser congelado ou resfriado.

E, como foi mencionado neste texto, as câmaras frias são utilizadas quando se requer um resfriamento dos produtos.

Por último, fortalecemos a necessidade de bons dispositivos para compor um sistema de refrigeração, de modo que este seja preciso e a qualidade dos seus produtos sejam asseguradas.

Neste contexto, a Nepin se encarrega de fornecê-los a você, que exige um sistema de refrigeração robusto e à prova de falhas.

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