Quando surge a necessidade de automatizar um processo industrial, é fundamental que este seja monitorado, a fim de verificar se os seus parâmetros estejam de acordo com o que foi especificado.
Além disso, é preciso saber que, para que seja possível tanto automatizar quanto monitorar um processo, é necessário utilizar algumas tecnologias capazes de realizar tais exigências.
Em uma linha de produção que lida tanto com subpressão quanto com sobrepressão, por exemplo, é fundamental ter a presença dessas tecnologias.
A importância de controlar essa grandeza física está associada, também, à necessidade do controle da pressão em áreas que necessitam do controle de nível, vazão, densidade, entre outras áreas que a variação de pressão se faz presente.
Dentre os instrumentos que são essenciais para monitorar ou automatizar esses tipos de processo, podemos citar os transdutores, transmissores e sensores de pressão.
E, mesmo que haja uma certa confusão quanto às suas definições, podemos dizer que esses três apetrechos têm definições distintas, mesmo contendo semelhanças.
Se você também se sente perdido sobre esse assunto, não se preocupe. Isso é bem normal.
Mas se você quer deixar, de uma vez por todas, essa confusão de lado e passar a entender quais as diferenças entre esses três dispositivos, você está no lugar certo!
De agora em diante, vamos te ajudar, de uma maneira simples e didática, a entender sobre essas diferenças.
Conteúdos
Qual é a diferença entre um Sensor, Transmissor e Transdutor de pressão?
Primeiramente, é preciso entender que o monitoramento de um âmbito industrial só é possível se você consegue medir as suas grandezas.
Em segundo, é necessário, também, entender que a automação de um processo pode se basear em uma ação recorrente de um parâmetro especificado.
E, para isso, é necessário estar ciente do comportamento das grandezas dos seus processos à longa distância.
Em alguns instantes, você conseguirá associar essas ideias com o que vai os dispositivos que serão apresentados.
O que é um sensor de pressão?
O termo “sensor de pressão” pode ser entendido como um dispositivo constituído por um elemento elástico que deforma ou deflete sob pressão, como o fole, diafragma ou tubo de bourdon.
O sensor é também conhecido como o elemento primário do transdutor – o qual ainda será abordado – e que entra em contato direto com essa variável física a ser medida, a pressão.
O que é um transdutor de pressão?
O transdutor, basicamente, é um dispositivo ou elemento que transforma uma grandeza em outra.
Neste contexto, o transdutor de pressão é um dispositivo ou elemento que detecta alterações na variável física em questão (pressão) e gera um sinal analógico que, geralmente, é elétrica e em mV (miliVolts).
Pode-se entender os sinais analógicos como qualquer grandeza física que tenha variadas mudanças de amplitude no decorrer do tempo, como umidade, temperatura, luz, som, a própria pressão, entre outros.
Ao permitir que a tensão ou corrente de saída de um transdutor seja lida por um sistema de controle, você torna o seu processo mais seguro e deixa o operador de um determinado equipamento consciente de seu trabalho.
O que é um transmissor de pressão?
De modo técnico, os transmissores de pressão têm a função de converter a pressão captada (ou sentida), que é normalmente em mV (miliVolts) para um sinal elétrico amplificado de corrente ou tensão, como Ampéres e Volts, respectivamente.
Já pelo modo não técnico, o transmissor de pressão é um dispositivo ou elemento que fornece uma conversão de uma saída elétrica de baixo nível, proveniente dos sensores de pressão, para sinais de alto nível.
Em um caso que um transmissor de pressão seja específico para áreas críticas, o seu uso pode ser o fator de segurança determinante para o processo.
Visto que, é possível incorporar alarmes sonoros ou visuais para sinalizar quando o sensor ou interruptor foi desligado ou ligado.
Quanto às áreas críticas, podemos citar os vasos de pressão, linhas pressurizadas, degassing (despressurização para remoção de gás em cilindros à vácuo), entre outros.
É importante salientar, também, que as saídas de pressão negativa estão disponíveis somente com sensores que fornecem medição de pressões diferenciais.
Com toda essa explicação, fica mais fácil voltar à questão da importância de cada um desses três elementos para o monitoramento e automação, certo?
Toda a complicação gerada acerca dos sensores, transdutores e transmissores de pressão vêm da premissa de que um sensor é um termo genérico que pode significar tanto transmissor quanto transdutor.
Além do mais, é possível perceber que os transmissores e os transdutores têm suas semelhanças, fazendo com que a confusão seja comum e, também, fazendo com que o termo “sensor” seja utilizado para falar de ambos.
Portanto, é possível notar que uma das principais diferenças entre o transmissor e o transdutor de pressão está no tipo de conversão.
Desse modo, é de suma importância saber qual tipo de saída de sinal você tem interesse, para que possa optar ou por um transdutor ou por um transmissor de pressão.
Para quaisquer aplicações de interesse desses dispositivos, é imprescindível especificar um equipamento com alta confiabilidade de operação e poucas falhas.
